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  • Pico do Papagaio em Aiuruoca

    Bem-vinda/o ao nosso blog. Compartilhamos lugares espetaculares, cachoeiras fantásticas e ótimas dicas para sua viagem. Entretanto, neste artigo o foco é o Pico do Papagaio, em Aiuruoca, no Vale do Matutu. E dessa vez estamos levando dois amigos para desfrutarem dessa aventura, a Suzi e o Guilherme.

    O cenário é a Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, perto de Caxambu e, também, perto de Baependi. Entretanto, se não viu dá ainda dá uma lida no artigo sobre o espetáculo que é Baependi. Desta forma, pode ser que na mesma viagem você decida fazer os dois lugares.

    Aiuruoca, Além do Pico do Papagaio: O que Fazer?

    Essa é uma pergunta capciosa e precisaríamos de muito mais que um artigo para escrever o que há para fazer em Aiuruoca, além de subir o Pico do Papagaio em Aiuruoca.

    O nome é estranho e muita gente nunca ouviu falar de Aiuruoca, mas é um dos nossos lugares preferidos! Assim, especificamente, em Aiuruoca, o lugar que mais gostamos é o Vale do Matutu, um lugar de rara beleza, muita magia e repleta de cachoeiras, poços, paisagens e O Pico do Papagaio, um pico maravilhoso, com o Nascer do Sol mais incrível que você pode imaginar.

    Então, visitantes queridos, em Aiuruoca há cachoeiras para se refrescar, comida boa para degustar, plantação de oliveiras para apreciar um bom azeite, cachaças para quem gosta e um desafiador e maravilhoso pico para explorar e ter um lindo quadro para compartilhar em suas histórias – o Pico do Papagaio.

    Neste post vamos explorar o Pico do Papagaio, sua trilha, seus desafios, o que levar e daremos a dica de um lugar estratégico para você ficar, se gosta de acampar é claro. Ademais, nós não abrimos mão desse jeito de viajar e conhecer lugares que pedem uma imersão na natureza.

    Adendo Importante sobre o Pico do Papagaio

    A Taty simplesmente amou a experiência de subir o Pico do Papagaio. Se encantou, chorou de emoção, de poder superar a si mesma na subida desafiadora, amou o céu estrelado, as estrelas cadentes, o silêncio gritante no alto do pico e se extasiou com o nascer do sol.

    Eu, apesar da experiência em trilhas, fui desafiado pela subida, pois a mochila estava carregada. Entretanto, me emocionei tanto quanto ela, pois, apesar de já imaginar como seria acampar lá no alto, poder contemplar a imensidão celeste e dar aquele bom dia para o Astro Rei Sol. Tudo superou nossas expectativas!

    Aiuruoca: Curiosidades

    Aiuruoca fica no sul do Estado de Minas Gerais e tem um população, recenseada em 2010 de 6162 habitantes, fonte. O município está a 989 metros de altitude, aos pés do majestoso Pico do Papagaio, montanha símbolo da cidade, com seus 2105 metros de altura.

    Imagina acordar a 2105 metros de altura, acima das nuvens, deslumbrar um horizonte, mas sem obstáculos e aos poucos ver se descortinar, no horizonte sem fim, uma linda bola dourada, iluminando os montes e vales de Minas Gerais. Portanto, nesse caso o mágico Vale do Matutu. Você gostaria?

    Seu nome vem do Tupi-Guarani e significa “Casa do Papagaio do peito roxo”, através da junção das palavras aîuru (“papagaio do peito roxo”) e oka (“casa”), fonte . Antigamente o Pico é a morada dos papagaios de peito roxo.

    Pico do Papagio – Melhor Nascer do Sol

    É um dos pontos turísticos bastante procurados em Aiuruoca pelos trilheiros, pelos aventureiros e para quem está em busca de algo diferente do trivial.

    O Pico do Papagaio com seus 2.105 m de altitude é a principal formação rochosa de uma cadeia de montanhas pertencente à Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira, localizada no Parque Estadual da Serra do Papagaio. Sendo assim, não se paga nada para ter acesso a esse belíssimo lugar, a não ser muito suor e, as vezes, algumas lágrimas. Hahahaha

    Vale do Matutu – Magia, Misticismos e Muita Natureza

    Matutu significa, segundo os indígenas que habitavam a região, Cabeceira Sagrada e já foi rota de peregrinação indígena. E, lá no fundo do Vale, está a Cachoeira do Fundão. Uma cachoeira com 130 metros de queda.

    Rodeado de natureza intocada e um silêncio característico, o Vale emana uma magia que pode ser sentida logo ao entrar nele.

    O Vale do Matutu está a aproximadamente 20 km do centro de Aiuruoca, em estrada toda terra, a qual quando chove fica muito, muito difícil de trafegar se o carro não for 4×4. Sem chuva é possível chegar tranquilamente. Já fizemos esse passeio com carro sem ser 4×4. Imagina que até a década de 80 o acesso ao Vale era feito apenas à cavalo.

    No final da estrada você dára de cara com um casarão que data de 1904, hoje sede da Associação dos Moradares e Amigos do Matutu – AMA, e que também é o início da trilha para a Cachoeira do Fundão. Não tem como errar, é uma reta só até o Casarão. No entanto, para chegar até a Cachoeira do Fundão se você não tiver experiência em trilhas, contrate um guia, pois é longe.

    Não temos foto da Cachoeira porque quando fomos choveu e é necessário fazer travessia de um rio que está cheio e impedia isso. Hahahaha – Nuances do Vale do Matutu. Mas há uma gostosa cacheira no meio do caminho até o Fundão, a Cachoeira do Meio.

    Pico do Papagaio – Ataque ao Cume

    Chegamos ao ponto destinado a esse artigo.

    Existe mais de uma opção para subir até o Pico do Papagaio, mas vamos compartilhar a que nós fizemos, com menos pontos possíveis para se perder na trilha. Além dessa opção, há um acesso pelo Vale dos Garcias, que dizem ser um pouco mais fácil porque ela já começa meio no alto. Lembrando que o Pico tem 2.105 metros de altitude, então é uma subida de respeito.

    Outro acesso é indicado pelos guias que você pode contratar, no Casarão do Matutu, que começa perto de um trutário. E a que nós fizemos que começa no Camping O Paronâmico.

    Quando dizemos que começa no camping é isso mesmo. A partir do camping você acessa a trilha até o Pico do Papagaio. Entretanto, não é uma trilha fácil, é de nível médio a difícil, só de subida, tem momentos que dá câimbra nos glúteos. Hahahaha

    A duração da trilha é de aproximadamente 4:30 a 5:00 horas, um pouco menos se você subir sem peso, apenas com a mochila de ataque. Tem visitantes que sobem e descem o pico, não dormem lá para ver o nascer do sol. Não entendemos isso, porque o auge dessa trilha é poder contemplar o mar de morros de Minas Gerais, sendo aos poucos iluminados pelos raios do sol. Uma visão de tirar o fôlego, no mesmo nível que a trilha!

    A experiência no Pico

    A experiência de passar a noite a 2.105 metros de altura é única, um momento de conexão total com a natureza e o cosmos singular. Pois, você estará em um local totalmente distante da civilização, sem iluminação, sem barulho com a sensação de que o espaço e o tempo mudaram, um local fora desta dimensão. Neste momento o céu aparecerá como um manto azul escuro, bordado com lindas estrelas luminescentes, estrelas cadentes correndo de um ponto ao outro, nebulosas que se mostram e aguçam nossa percepção.

    Acreditem, é uma experiência que vale a pena ao menos uma vez na vida. No entanto, salientamos, a trilha não é fácil e se você não tem experiência em trilhas não vá sozinha/o, contrate um guia e tenha uma experiência que soma.

    Camping O Panorâmico

    Ficamos acampados neste camping para iniciarmos nossa trilha. É um camping bem estruturado com cozinha comunitária, banheiro quente, todo gramado, com árvores frutíferas e aos pés do Pico do Papagaio e com wifi gratuito. Assim, foi só acordar cedo, arrumar as coisas e subir, subir, subir, subir e subir.

    A receptividade e a atenção dos proprietários do camping são sensacionais. Boa conversa, dicas e lenha para fogueira. A noite com uma fogueira é um conforto só.

    Dicas de Ouro

    • Leve roupas leves e roupas de frio. Seja qual for a época do ano a noite a temperatura no Vale e no Pico caem bastante.
    • Se for no inverno, a melhor época para acessar o pico, por causa da menor probabilidade de chuva leve segunda pele, um bom saco de dormir e toca. A temperatura chega a bater abaixo de zero. Quando fomos fez -2ºC, imagina!
    • É importante um bom aporte de comida de água. Você encontrará comida no pico, e a subia mais o frio da noite consumirá bastante energia de você.
    • Água, só há um ponto de água na subida que você passará sem perceber, se não prestar atenção. Esse ponto está a mais ou menos uns 45 minutos antes de chegar no pico. Então leve uma quantidade considerável. Ademais, há no pico um ponto de água, mas é necessário que alguém lhe indique o caminho, pois é escondido.
    • Se precisar de mapa tenha off line, não há sinal de celular na trilhe no pico.

    Nossa Experiência do que Levar

    • Uma mochila cargueira e mais uma mochila semi cargueira.
    • Levamos uma barraca que aguenta bastante chuva e vento.
    • Lenços umedecidos, um banho sempre é bom.
    • Segunda pele para os membros inferiores e superiores, toca e luva.
    • Importante uma bota de trilha ou um tênis de trilha.
    • Meias adequadas para trilha, afim de evitar bolhas nos pés.
    • Também levamos 2 sacos de dormir e nosso fogareiro.
    • Comida foi liofilizada, recipiente para 3 litros de água e ainda nossas garrafas de 600 ml, café solúvel, pão sírio, tahine, açúcar, chocolate, queijo e salame. A comida foi selecionada por serem calóricas, proteicas, fáceis de fazer, pouco volume e gostosas.
    • Recomendamos muito a comida liofilizada. Muito saborosa, um pacote dá para duas pessoas, ocupa quase nenhum espaço e pesa quase nada.

    Como chegar a Aiuruoca

    De São Paulo o caminho mais rápido é pela BR-116 até Cachoeira Paulista. Neste ponto pegue a saída 34 para a BR-354, sentido Caxambu. Siga pela BR-354 até a BR-267 sentido Aiuruoca.

    Há a opção pela Fernão Dias, que mais fazemos e o sentido é Lambari, São Lourenço, Caxambu, Baependi e Aiuruoca.

    Do Rio de Janeiro o trajeto é pela BR-116 até Porto Real. De Porto Real pega-se a RJ-159 e segue em direção a Bom Jardim de Minas. De Bom Jardim de Minas é só pegar a BR-267 e seguir para Aiuruoca.

    Conclusão

    A certeza é que o agora, momento em que tudo acontece e há a possibilidade de fazer acontecer. Desta forma, aproveite o que o mundo tem a oferecer e o Vale do Matutu é um lugar especial, verdadeiramente mágico e ainda com o mínimo de interferência humana.

    No Vale há pousadas maravilhosos e luxuosos, como há também pousadas boas e mais baratas e campings. Há lugar para todo tipo de tribo. Vá e explore as trilhas, as cachoeiras, o artesanato local, a deliciosa comida mineira e as cachaças boas de mais sô. Não há a necessidade de subir o Pico do Papagaio, caso não tenha disposição, mas se permita esse contato com a natureza e com costumes ainda preservados pelos locais.

    No entanto, se o bichinho da trilha te picou. Ah Ser trilheiro, então não deixe de subir e dormir no Pico do Papagaio. Será uma experiência transcendental, mística e esotérica. Pois, terá seus limites e descobrirá suas potencialidades.

    Gratidão por nos visitar.

    Como Pode Melhorar?

  • Baependi: Descubra os Tesouros dessa Charmosa Cidade Mineira

    Olá, visitante querido, bem-vinda/o ao nosso blog. Se está procurando lugares peculiares, repletos de natureza e história para conhecer, você está no lugar certo. Falaremos sobre Baependi, uma pequeníssima cidade no sul de Minas Gerais, com cachoeira de borda infinita.

    Baependi – Uma das mais antigas cidades de MG

    Baependi é uma cidade pequena e muito bonita localizada no sul de Minas, integrante do Circuito das Águas, às margens da Estrada Real, próxima de São Lourenço, Caxambu e Aiuruoca (dessa falaremos em outro post, é imperdível). Se tornou mais conhecida após a beatificação da Nhá Chica em 2013.

    Entretanto, além do viés religioso, a cidade tem outros atrativos naturais; belas cachoeiras e cenários de tirar o fôlego, fazendo de Baependi um paraíso ecológico. Desta forma, por falar de viés religioso, Baependi já era paróquia ativa desde 1723 e a cerimônia da Semana Santa acontece na cidade há mais de 200 anos, sendo uma tradição de Minas Gerais. Na praça central da cidade há um coreto no qual bandas de músicas tocam, inclusive no carnaval. Costumes quase inexistentes no sudeste, não é mesmo?

    O nome do município é uma referência ao rio Baependi, que atravessa o município. É um termo oriundo do termo tupi mba’eapiny, que significa “rio do monstro marinho” (mba’eapina, monstro marinho indígena + ‘y, rio). Para saber mais clique aqui.

    Localização de Baependi

    Situada na Serra da Mantiqueira, com clima especial e muita natureza, composta por uma grande área do Parque Estadual da Serra do Papagaio, onde se encontra o Pico do Papagaio, um trekking imperdível para quem gosta de trilhar e apreciar o nascer do sol. Um dos mais bonitos que já vivenciamos. Falaremos do Pico no artigo sobre Aiuruoca.

    O que fazer em Baependi

    A cidade é pequena, mas tem atrativos famosos como a Igreja da Nhá Chica e o curtidíssimo Bar Fecha Nunca. Conta o “causo” que há muitos anos, o bar era o primeiro que abria e o último que fechava, o que lhe fez ficar conhecido como o Bar Fecha Nunca. Entretanto, ele fecha e a zoação da galera é postar fotos com o Bar Fecha Nunca, fechado. Hahaha! Todavia, é um bar gostoso, com comida e pizza boa, bebidas sempre geladas, preços bons, atendimento do jeito de Minas Gerais e com personagens intrigantes que passam por lá do final da tarde para a noite. Vale a pena.

    Cachoeiras de Baependi

    Somos Seres do Mato e temos muito mais dicas sobre as cachoeiras do que sobre a cidade. Então, agora a conversa começa a ficar ainda mais interessante. Continue lendo se você quer conhecer um lugar destacado, pouco visitado, barato, delicioso e uma cachoeira com borda infinita.

    Cachoeira do Juju

    Consideramos uma das cachoeiras mais lindas da região. Toda a composição que forma a cachoeira é de tirar o fôlego. A Cachoeira do Juju é uma cachoeira de 130 metros de altura, na qual, em sua parte superior, há dois grandes poços para banho e outra pequena queda de uns 2 metros. Além, da estonteante borda infinita de tirar o fôlego que te possibilita se refrescar e, ainda, contemplar todo o horizonte espetacular.

    A Cachoeira do Juju fica dentro do Parque Estadual do Papagaio, em uma propriedade particular que está em processo de incorporação pelo parque, cujo acesso é gratuito. Há estacionamento no local, gratuito também. Olha quantas vantagens.

    A partir da entrada do Parque o acesso é por uma trilha leve, bem tranquila mesmo, que dura uns 20 minutos apenas. Assim, chegando no topo da trilha já sai em frente aos poços da Cachoeira do Juju.

    Alguns artigos dizem que o local não é adequado para o banho, mas estão equivocados. O local é maravilhoso para um banho, há locais mais rasos e outros um pouco mais profundos. Entretanto, sem correnteza, não se preocupe.

    O acesso para a cachoeira é totalmente em estrada de terra, são 34 km distante do centro do Baependi. Pois é, não é um local que dá para ir andando, e por ser de estrada de terra, se o tempo estiver meio nublado ou se choveu, e seu carro não for 4×4, uma kombi, um fusca ou um pálio, não se arrisque, você poderá ficar atolado.

    Cachoeira do Caldeirão

    A Cachoeira do Caldeirão é uma cachoeira com uma queda pequena, são apenas 6 metros de altura, mas o volume de água que desce é impressionante. Todo o volume de água impetuoso deságua em um enorme poço, bem profundo. Então tome cuidado, se não nada bem, coloque um colete e não se arrisque, não há pontos rasos nessa cachoeira.

    Porém, se gosta de dar aquele mergulho, nessa cachoeira é o lugar propício devido a sua profundidade. Mas antes, certifique-se que não há galhos que a água trouxe antes de pular. Não podemos ser negligentes e imprudentes na natureza.

    Se você não sabe nadar, não é uma cachoeira própria para banhos, como é a do Juju.

    É um local que fica próximo da Cachoeira do Juju e quase a mesma distância do centro de Baependi, 31 km. Mas, como falamos, para a Cachoeira do Caldeirão nos quilômetros finais a estrada fica mais desafiadora, principalmente se estiver molhada. Assim, cuidado.

    Saindo de Baependi você seguirá toda a vida (brincadeira) até um ponto onde haverá placas, indicando para a direita a Cachoeira do Juju e para a esquerda a Cachoeira do Caldeirão. Não é difícil, mas se não tiver experiência no mato é mais prudente contratar um guia.

    Honorato Ferreira

    Na mesma estrada que leva para a Cachoeira do Juju e para a Cachoeira do Caldeirão há outro belíssimo atrativo, a Cachoeira Honorato Ferreira.

    A Cachoeira Honorato Ferreira forma uma cortina que cai em poço de água cristalina que dá um charme todo especial para o local, principalmente quando bate o sol, dando um tom verde-esmeralda ao poço de tamanho médio. Não deixe de se deleitar em um banho, além de refrescante, relaxante e paradisíaco em meio à mata fechada.

    Fica bem próxima a Baependi, e o trajeto apesar de ser de terra é bem mais tranquilo. Assim, qualquer carro consegue chegar. No local há onde estacionar o carro, a partir do carro você pegará uma trilha super leve e curta até a cachoeira. Ah, antes que esqueçamos, tudo é grátis.

    Cachoeira da Lua

    Essa é uma pequena cachoeira localizada no Espaço Lua Branco no Céu de Gamarra, distante 31 km de Baependi. Então, já sabe, para chegar o melhor é um carro 4×4, pois se chover com certeza ficará atolado. Entretanto, se tiver oportunidade e desejo, não deixe de visitar, é um dos lugares mais legais que já fomos e ficamos.

    Espaço Lua Branca

    O Espaço Lua Branca é um hostel e hospedagem – uma Ecovila – com um compromisso autossustentável e vegano. É uma comunidade e nela se encontra esse espaço que oferece comida, imersões, cursos, ofurô, entre outras experiências de contato consigo mesmo e com a natureza.

    O Espaço é completamente imerso na natureza, a luz é derivada da energia solar, há uma grande plantação de oliveiras e o silêncio, as estrelas e um céu sem sim é um dos cartões postais.

    Entretanto, há muitas outras opções de hospedagem, inclusive camping em Baependi. Mas se tiver a oportunidade se permita conhecer esse encanto de lugar.

    Como Chegar até Baependi

    Baependi está a 320 km de São Paulo e está a cerca de 385 km da capital Belo Horizonte e a 305 km do Rio de Janeiro.

    De São Paulo pegue a BR 116 até Cachoeira Paulista, onde seguirá para Cruzeiro pela SP-052 em direção a MG-158. Da MG-158 siga em direção a Caxambu, pela BR-354 e depois pela BR-267 que irá te deixar na porta de Baependi.

    Outro caminho é pela Fernão Dias, o qual, em geral, pegamos mais. O motivo é a paisagens, menos caminhão, mais paradas, mais divertido. Então, pela BR-381 siga em direção a Extrema, Camanducaia e Estiva. Seguindo sempre em direção a Caxambu. As outras estradas que vai pegar, sempre seguindo as placas para Caxambu pela BR-460 e depois sentido Baependi pela BR-267.

    Do Rio pegue a Dutra até Queluz. Após siga para Caxambu pela BR-354 e, em seguida, a Br-267 até Baependi.

    Gratidão por nos visitar.

    Como Pode Melhorar?

  • São Thomé das Letras – Um Destino Místico

    Olá, Ser Viajante! Já viu duendes, fadas e ETs? Em São Thomé das Letras você poderá ver, ao menos na decoração da cidade e das casas. Além de outros seres lendários e místicos como magos, gnomos, fadas e outros mais.

    São Thomé é um lugar muito cobiçado pelos aventureiros, pelos místicos, pelos amantes do mundo natural e todo tipo de viajante. Acreditamos que já tenha ouvido falar muito dessa cidade, que já foi palco de muito shows de artistas famosos.

    A cidade de São Thomé das Letras está no estado de Minas Gerais, bem perto de Cruzília, Baependi e Aiuruoca. Portanto, estratégica para outras cidades imperdíveis para fazer aquela conexão com a natureza, consigo mesmo e a paz.

    A Mística de São Thomé das Letras

    Rodeada por montanhas e repleta de cachoeiras, a cidade ainda oferece vistas panorâmicas do vale que a circunda. São Thomé das Letras é um verdadeiro paraíso natural.

    Além da beleza cênica, São Thomé das Letras é famosa pela aura mística que a permeia e pela energia única, que só quem está lá consegue sentir. É um lugar mágico, com suas construções (casas e igrejas) construídas de pedra-de-são-tomé, fica a uma altitude de 1.444 metros entre montanhas.

    Todo o clima esotérico e místico da cidade se deve aos inúmeros “causos” e lendas contados pela população. Olha, é cada causo, inclusive com vídeos. Nós somos testemunhas. Estávamos em um restaurante self-service quando ao ir pagar a conta a proprietária nos perguntou com um olhar penetrante, paralisador e inquisidor: Vocês acreditam em extra terrestres?

    Pensamos: se respondermos não, pode ser que sejamos queimados em praça pública ou ela vai nos lançar uma maldição. Então, falamos claro! E, rapidamente, ela sacou o celular e nos mostrou uns vídeos de gelar a espinha. Assim, estando lá, se preparem para essas peculiaridades.

    O que fazer em São Thomé das Letras

    As vedetes de São Thomé das Letras são suas cachoeiras deslumbrantes com águas cristalinas, o que torna o banho refrescante, revigorante e inspirador. Ademais, as trilhas para as cachoeiras são bem preservadas, a grande maioria de fácil acesso e sem a necessidade de guia. No entanto, como sempre falamos: se não tiver uma proximidade com a mata e não se sentir confortável, contrate um.

    Há muitos outros atrativos em São Thomé como a Ladeira do Amendoim, um lugar incrível, pois o carro apesar de estar na subida, é só desengatar, soltar o freio de mão que ele vai sozinho. Incrível. Tem também a Casa da Pirâmide, é lotado, mas imperdível para contemplar o pôr do sol do alto no final da tarde. Todo o aglomerado, de várias tribos, cria um clima peculiar, não deixe de ir pelo número de pessoas.

    Citaremos alguns que gostamos demais.

    Cachoeira Antares

    É uma das mais bonitas e com seus 30 metros de altura. Antares é a maior cachoeira de São Thomé das Letras. Nessa cachoeira o pessoal também gosta de fazer rapel.

    Está a 14 km do centro da cidade por estrada de terra. No entanto, a trilha para acessar a cachoeira é super fácil e tranquila. Um lugar encantador, nós adoramos.

    Como sempre, o segredo é chegar cedo, para pegar o lugar vazio e curtir aquele banho, gelado e revigorante. Depois, é só curtir a natureza e, se quiser, super na parte alta da cachoeira, onde há um poço para banho também.

    Ah, não paga nada para entrar nessa cachoeira.

    Cachoeira Véu de Noiva e Cachoeira Paraíso

    São duas cachoeiras que estão no mesmo local e, também, as mais visitadas em São Thomé das Letras, pela facilidade de acesso e serem ótimas para banho. Portanto, são das mais cheias também.

    A Cachoeira Véu de Noiva tem uma queda de 25 m e um formato que lembra um longo véu de noiva, por isso o nome, sendo as piscinas naturais pelo caminho do riacho ótimas para banhos.

    Descendo o leito do rio, andando por cerca de 5 minutos na trilha, chega-se à cachoeira Paraíso. É uma queda pequena formando uma piscina e prainha de areias brancas, ideal para descanso ou pegar um sol.

    Estão a 8 km do centro da cidade e a entrada é gratuita. Difícil, dependendo do horário é lugar para parar o carro.

    Vale das Borboletas e Garganta do Diabo

    O Vale das Borboletas é um complexo próximo da cidade, apenas 2 km do centro. No local há uma boa infraestrutura para o visitante com quiosques de lanches, bebidas e restaurantes, além das cachaças mineiras claro.

    Paga-se para entrar, e da recepção até o riacho é só seguir uma trilha leve de uns 500 m.

    Ao chegar no riacho de águas límpidas, você será recepcionado por uma arrevoada de borboletas, o que vai despertar sua criança interior.

    O local é bem cheio e, muitas vezes, terá que disputar um lugar para um banho, para uma foto. Entretanto, é lindo! A queda principal, formando uma cascata como uma cortina, propicia banhos maravilhosos. Além disso você pode ir descendo e chegar a uns poços ótimos para banho e menos cheios também.

    Entretanto, o que mais gostamos foi a Garganta do Diabo.

    É uma cachoeira menos frequentada pela dificuldade de acesso. A trilha não é fácil, consideramos nível médio. Porém, a queda que se forma em meio a um pequeno cânion forma uma beleza cênica maravilhosa.

    Para chegar a essa cachoeira é necessário subir seguindo o leito do rio. A caminhada exigirá um pouco, mas bastante cuidado. Tem uns locais com um grau maior de periculosidade para atravessar. No entanto, vale a pena. Tanto que ela é um dos cartões postais da cidade.

    Ladeira do Amendoim

    A Ladeira do Amendoim, em São Thomé das Letras, é um daqueles lugares que intriga e instiga os visitantes. Além de ser divertido. Portanto, não deixe de ir hein.

    Com o carro parado, desligado, desengatado e com o freio de mão solto, o carro sobe uma ladeira sozinho! Será o magnetismo do lugar, será a proximidade com a passagem secreta para Machu Picchu, será os gnomos empurrando o carro? Eis um Mistério, mas só indo para saber.

    O “causo” diz que no lugar há um grande campo magnético em formato de diamante, o qual é um dos chacras da Terra, o qual cria um vórtice energético capaz de puxar um veículo. Portanto, bem mais interessante que a explicação da física que explica o fenômeno como ilusão de ótica. hahaha

    Para acessar a Ladeira do Amendoim é só seguir pela estrada para Três Corações. Sendo, também, relativamente perto do centro da cidade, se estiver de carro. A entrada fica à direita e é bem sinalizada. Você terá que rodar uns 6 km do centro e ela fica ao lado da Gruta do Carimbado. Exatamente, aquela famosa da passagem à Machu Picchu.

    Igreja de Pedra – Igreja do Rosário

    Uma construção típica do local, feita com blocos de pedras sobrepostos, as famosas pedras-de-são-tomé. O local é um dos cartões postais da cidade, e realmente é muito bonita.

    A igreja foi construída por escravos negros, no século XVIII, os quais não podiam frequentar as missas na Igreja Matriz. Assim, recebeu o nome da padroeira, Nossa Senhora do Rosário.

    Chama a atenção não apenas pelo desenho arquitetônico, mas pela perfeição em que os blocos foram empilhados, sem argamassa. Lembra até a perfeição das pirâmides do Egito.

    No interior não há obras artísticas e, quando fomos, estava fechada para visitação.

    Pedra da Bruxa

    A Pedra da Bruxa fica no Parque Municipal Antônio Rosa, mas é grátis. É uma formação rochosa que lembra a face e a silhueta de uma bruxa. Diz outro “causo” que ao subir na pedra precisa ter muito cuidado, pois a bruxa da pedra pode te derrubar.

    É uma formação bem peculiar, e tem sua beleza, contemple. O interessante de se chegar nela é caminhar pela área ecológica, tombada pelo Patrimônio Histórico da cidade.

    Bom, para quem curte um pôr do sol ou um nascer do sol, do alto da pedra é possível contemplar esses dois momentos, já que a pedra proporciona uma visão de 360º do alto de seus 10 metros de altura.

    O nome antigo era Pedra do Picu, mas achamos que Pedra da Bruxa combina mais com a cidade e agregar mais mistério aos mistérios que residem em São Thomé das Letras. Entretanto, o que você precisa saber é que a Pedra da Bruxa é um patrimônio natural. Sendo assim, é protegida por leis devidas, já que há turistas menos conscientes que gostam de escrever seus nomes em pedras. Fica a dica!

    Como chegar até São Thomé das Letras

    • De São Paulo, São Thomé das Letras está a 355 km, em rodovias bem conservadas. Assim, a partir da BR 381(Fernão Dias) sentido Belo Horizonte, siga em direção a Três Corações pela BR 491 e, após, à direita pela MG 167 sentido Bento de Abade, Barra Mansa. Deste local serão apenas mais 43 km até São Tomé das Letras.
    • Partindo do Rio de Janeiro, o trajeto é pela BR 116 (Dutra) sentido São Paulo até Itatiaia. Deste ponto pega-se a BR 354, sentido Pouso Alto e Caxambu. Após, acessa-se a BR 267 até chegar à Cambuquira e entra na MG 167 em direção a Três Corações. São 460 km do Rio a São Thomé das Letras em rodovias asfaltadas e sinalizadas.

    Gratidão por nos visitar.

    Como Pode Melhorar?

  • Janela do Céu: Céu azul e Águas Douradas

    Bem-vindo Caminhante Estelar. Se você é amante da natureza e gosta de experiências inusitadas e únicas, a Janela do Céu, é um destino imperdível. Portanto, quando usamos esse adjetivo é porque realmente é um lugar que não pode faltar em sua lista de lugares e viagens incríveis.

    Na verdade, o lugar se chama Conceição do Ibitipoca e é um vilarejo situado a 1700 metros de altitude. Sim, é bem alto e sentimos isso ao visitar a cidade.

    Chegar até a Janela do Céu não é fácil, sendo honestos. No entanto, a recompensa ao chegar no local é exponencialmente maior do que a dificuldade enfrentada para se chegar.

    Fique aqui e falaremos tudo sobre como chegar a este lugar encantador.

    Isso é Brasil Viajante Cósmico!

    Janela do Céu – Vilarejo de Conceicão do Ibitipoca

    Você deve estar se perguntando; por que o nome Janela do Céu?

    O nome é devido à visão de que se tem, ao chegar nesse lugar, do céu azul mineiro, das montanhas, da vegetação e de todo o horizonte infinito, através da moldura natural formada pela vegetação do local.

    A Janela do Céu fica no topo de uma cachoeira de águas douradas, de mesmo nome, com 30 metros de altura, no Parque Estadual do Ibitipoca, na Vila de Ibitipoca, no município de Lima Duarte. Esse parque é um dos mais visitados de Minas Gerais e contém outras atrações incríveis que valem a pena retornar para contemplá-las.

    A Janela do Céu – Parque Estadual do Ibitipoca

    A Janela do Céu é um dos circuitos mais difíceis para se fazer no Parque Estadual do Ibitipoca. Entretanto, os mais aventureiros são agraciados no final. E o circuito tem o mesmo nome que a atração e a cachoeira.

    É um circuito circular de 16 km, ida e volta, com exposição direta ao sol, cujo, primeiros 4 km, de pura subida, é completamente exposto ao vento e ao sol. Portanto, chegue cedo se, pretende fazer essa trilha.

    O tempo estimado para completar esse circuito é de 6 a 8 horas e o horário máximo permitido para iniciar a trilha é 10:00 h. Então, fique atenta/o a esses detalhes.

    Nessa trilha há alguns atrativos: Morro do Cruzeiro e Lombada (ponto mais alto do circuito com 1784 m de altitude e com uma visão de tirar o fôlego). Vale a pena fazer uma parada, recuperar o fôlego e tirar umas fotos, afinal o que é bonito merece ser mostrado.

    Há outros atrativos no caminho de ida, para os quais é necessário fazer um desvio da trilha principal, desvio curtos, como: Gruta da Cruz, Gruta dos Três Arcos, Gruta dos Fugitivos, Gruta dos Moreiras e na volta a Prainha.

    E, na volta, há outros pontos que integram outros circuitos que você pode desfrutar.

    A Trilha para a Janela do Céu

    No Centro de Visitantes, você terá uma visão geral do Parque e das trilhas, conseguirá todas as informações e, também, é onde está o estacionamento. Porém, deste ponto, serão uns 20 minutos andando, sentido entrada do Parque, até o início da trilha. Já começa hard.

    Ao iniciar a trilha ligue o 4×4 porque é só subida íngreme e algumas escalaminhadas até o Morro do Cruzeiro. Após esse ponto a subida atenua e seguindo você chegará até o ponto mais alto do Parque, o Pico da Lombada, com seus 1784 m de altura. Fim da subida, agora é só descida até a Janela do Céu.

    Na descida você poderá acessar as grutas e cavernas, fazendo um desvio da trilha principal. Mas preste atenção não está muito sinalizado e quando fomos a vegetação não permitia uma fácil localização. Mas não dá pra se perder, só o tempo para chegar até a Janela do Céu.

    Chegando na Janela do Céu

    Para acessar a Janela do Céu é necessário descer uma escada de madeira, muito bem construída, que permite ter uma visão geral e panorâmica do poço, da janela e da queda do alto da cachoeira. É a visão de um conto de fadas.

    Assim, com águas douradas, saindo em meio a um pequeno cânion, em cascatas, caindo em um pequeno lago e fluindo em direção a uma moldura natural, com um céu azul imenso como pano de fundo para as imensas montanhas e o infinito horizonte, forma-se esse oásis. Sim, a visão é poética e emocionante.

    Entretanto, mais uma vez aconselhamos: chegue cedo e evite os feriados e finais de semana prolongados. Costuma formar filas para uma única foto na Janela do Céu, com duração de mais de 1 hora.

    Cachoeirinha – Tão bela quanto a Janela do Céu

    Muito perto da Janela do Céu há outro atrativo tão lindo quanto a Janela, e muitos passam batido. É a Cachoeirinha. Uma cachoeira de 10 metros de altura, rodeada por um pequeno bosque. Entretanto, apesar do nome, de pequena não tem nada e quase sempre está vazia.

    Na trilha, voltando para o estacionamento, após sair da Janela do Céu, com um desvio de poucas centenas de metros, você chegará a esse oásis. Literalmente um oásis, formado por um vale, no qual deságua uma cachoeira dourada, em um poço dourado, com pequenos bambus decorando naturalmente o local com areia branca e um banco de madeira. Pegou a visão?

    Voltando pela Trilha

    Como dissemos, a trilha é circular e no caminho de volta você terá a sua disposição outros atrativos que fazem parte de outras trilhas. No entanto, não se preocupe, muitos dos atrativos estão na trilha principal e você não vai precisar sair dela e entrar em outra trilha, tendo que caminhar muito.

    Na volta o sol estará bem mais forte, alguns mosquitos, fome e sede. Estão não se esqueça do boné, chapéu ou algo para proteger a cabeça, seu lanche, sua água e seu antialérgico, se for alérgico a picadas de insetos.

    Sobre o Parque Estadual de Conceição do Ibitipoca

    Tudo que você precisa para acessar o parque você pode ter através desse site https://www.parqueibitipoca.eco.br/ , inclusive fazer sua reserva e saber os valores atualizados do ingresso.

    E aconselhamos comprar sua entrada com antecedência, há limites de visitantes por dia. Principalmente sabe onde? Isso mesmo, na Janela do Céu.

    Porém, atentem! Para acessar qualquer um dos circuitos do Parque há horários pré-determinados e horário limite para entrar no Parque. Então, programação é essencial para não se frustrar e poder aproveitar com calma e ao máximo sua viagem.

    O parque fica a 3 km da cidade e a estrada é muito bonita e gostosa.

    Como Chegar até Conceição do Ibitipoca

    Conceição de Ibitipoca está a 447 km de São Paulo.

    Partindo de São Paulo pela Via Dutra, siga até Cachoeira Paulista e depois sentido Caxambu, via a SP-052 e depois a MG-158. De Caxumba siga pela BR-267 até Lima Duarte. Conceição do Ibitipoca está a 27 quilômetros de Lima Duarte. Porém, a estrada é de terra, alguns trechos são bem íngremes de difícil de passar, principalmente em dias de chuva.

    Portanto, atente-se, carro muito baixo terá mais dificuldade para acessar o vilarejo.

    Outro trajeto é pela Fernão Dias. Esse trajeto permite aproveitar melhor a viagem. Pois, passa por mais cidades mineiras e, assim, por mais lugares para parar e apreciar a paisagem.

    Gratidão por nos visitar.

    Como Pode Melhorar?

  • Alto Paraíso – Uma mistura de conexões, extraterrestres e naturais

    Viajantes, hoje falaremos sobre Alto Paraíso, o Portal de entrada para a Chapada dos Veadeiros. Ou seja, o local de pousar o disco voador e flanar paraíso a fora.

    Aninhada no coração do Brasil, em meio ao cerrado, Alto Paraíso em Goiás é um lugar que cativa e desperta a imaginação devido a sua associação com fenômenos extraterrestres, aliada, é claro, a grande variedade de atrativos que a Chapada dos Veadeiros tem a oferecer.

    A Porta de Entrada para a Chapada dos Veadeiros

    Alto Paraíso está distante 230 km de Brasília, colada a Vila de São Jorge, 37 km, e a 90 km de Cavalcante.

    É a primeira cidade que você entrará em contato ao chegar na Chapada dos Veadeiros. Se você vier de Brasília, é claro. No entanto, aconselhamos ir a partir de Brasília por ser o aeroporto mais próximo do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Pois, mesmo estando em Goiás a Chapada dos Veadeiros está a 400 km.

    Ademais, podemos nomear estas três cidades de triângulo dourado da Chapada dos Veadeiros, pois a partir delas você consegue acessar todos os encantos, escondidos ou não, que há na Chapada dos Veadeiros.

    Atrativos Próximos de Alto Paraíso

    A cidade é cercada por uma natureza exuberante e oferece acesso a diversos pontos de visitação e paisagens exuberantes. Entre as atrações próximas da cidade há o Complexo Cachoeira Loquinhas, Cachoeiras Almécegas I e II, Catarata dos Couros, Cachoeira dos Cristais, Cachoeira São Bento, Cachoeira Macaquinhos, Cachoeira Anjos e Arcanjos, Jardim de Maytrea, Vale da Lua, a Cachoeira do Abismo, o Mirante da Janela, a Cachoeira do Segredo, e outras.

    No entanto, alguns atrativos são muito procurados e ficam cheios de turistas, difícil até achar um lugar para um banho tranquilo e/ou uma foto. Por outro lado, outros atrativos, devido ao nível de dificuldade de se chegar, tem que andar por trilhas, são mais tranquilos e isolados. Entretanto, a diversão estará garantida, seja a opção que fizer.

    Alto Paraíso ou Vila de São Jorge – Onde se hospedar?

    De Alto Paraíso até a Vila de São Jorge são 37 km de distância, com uma estrada muito bem conservada e bem sinalizada. Porém, ambas dão acesso a todos os lugares mencionados acima e a decisão de onde ficar dependerá do quão imerso na natureza gosta.

    Particularmente amamos a Vila de São Jorge, é mais intimista, mais pitoresca, permeada com um ar de mistério e gostosa de andar pelas suas ruas, que não são asfaltadas. Curtir os barezinhos, comer a comida, que consideramos deliciosa e com um preço ótimo, e tomar uns drinks. A noite traz mais mistérios para a cidade, cercada pela natureza, ouve-se o barulho dos animais e a iluminação da cidade ajuda a criar esse clima, sendo também bastante romântico.

    Alto Paraíso é uma cidade maior, com um ar mais agitado e com mais gente jovem. Tem seu centrinho, onde a principal rua é a Av. Ary Valadão Filho, onde está a maior concentração de bares, restaurantes e lojinhas para seu souvenir.

    Vale muito a pena andar pela cidade, entrar nas lojas, curtir a decoração, fazer umas fotos divertidas e procurar entender a relação dessa cidade com os OVNIS. Tem até um posto em Alto Paraíso com uma decoração fantástica, tudo é enorme e bem feito e a noite dá até pra acreditar que está sendo abduzido. Ah, haja visto que, já na entrada da cidade, há um disco voador planando sobre a rodovia. Hahahah – planando é brincadeira, mas ele está bem no meio da rodovia, obrigatoriamente você tem que passar por baixo dele.

    Ponderações

    Acreditamos que se for sua primeira vez na Chapada dos Veadeiros valha a pena se hospedar nas duas cidades. Desta forma, você poderá ter sua opinião de qual é mais interessante ficar.

    Um adendo, os atrativos mais próximos da Vila de São Jorge são: Vale da Lua, Jardim de Maytrea, Cachoeira do Segredo, Cachoeira do Abismo e Mirante da Janela. Porém, estando em Alto Paraíso, todos são bem acessíveis.

    Sobre Cavalcante é um caso especial e te aconselhamos a ficar uns 3 dias lá. Os atrativos existentes próximos a essa cidade são de acesso mais difícil e, como você já sabe, ela fica 90 km de Alto Paraíso. Então, é um pouco longe para fazer um bate e volta. No entanto, descrevemos tudo aqui, clique para saber.

    Veja abaixo as localizações. Desta forma, terá uma boa noção do deslocamento.

    O que mais precisa saber sobre Alto Paraíso

    A estrutura de Alto Paraíso é maior que a das duas outras cidades, tanto em termos de pousadas, restaurantes, lojas e bares. A Vila de São Jorge não fica atrás, porém a oferta é um pouco menor, porém são mais peculiares.

    Cavalcante é outra pegada, é uma cidade como se fosse do interior. A infraestrutura é boa, é uma boa oferta de pousadas e restaurantes, mas nem todos os restaurantes ficam abertos a semana toda. Ainda não há tantos turistas se hospedando lá. Entretanto, isso irá mudar.

    Exceto a Vila de São Jorge, todas as outras cidades possuem Posto de Gasolina, algo muito importante para quem está na Chapada dos Veadeiros, onde tudo é medido em anos-luz. Hahahaha – Brincadeiras a parte, como tudo preciso de longos deslocamentos, é sempre bom manter o tanque do carro cheio.

    Gratidão por nos visitar.

    Como Pode Melhorar?

  • Complexo do Prata – Um Complexo de Ouro

    Bora, para mais uma aventura na Chapada dos Veadeiros?

    Agora apresentaremos o Complexo do Prata, outra joia existente na Chapada dos Veadeiros, que está fora dos lugares comumente mais visitados pelos turistas. Entretanto, esse lugar vai te proporcionar outro tipo de experiência na Chapada, uma imersão na natureza aos poucos visitantes que se aventuram até ele.

    Há uma justificativa para poucos aventureiros chegarem até o Complexo do Prata: a logística para atingir o objetivo. Mas não deixe que uns quilômetros a mais, uma estrada de terra e uns sacolejos impeçam você de experimentar a parte mais rústica e intocada da Chapada dos Veadeiros.

    Complexo do Prata: Atrativos

    Nesse complexo você será presentada/o com piscinas naturais, mirantes, paisagens panorâmicas, formações geológicas espetaculares e, claro, lindíssimas cachoeiras. Enfim, tudo quanto possível que o cerrado oferece, há neste lugar.

    Os principais atrativos do Complexo do Prata, cujo nome deriva do rio que o banho, são: Cachoeira Pratinha, Cachoeira da Cortina, Três Marias, Cachoeira da Passagem, Rei do Prata, Rainha do Prata, Poço de Buda, Vale de Marte. Esses são os atrativos oficiais, mas há muito mais a ser explorado neste maravilhoso lugar.

    Localização do Complexo do Prata

    O Complexo do Prata fica a 60 km de Cavalcante, cuja distância é percorrida em terra de chão batido. São umas 01:30 Hs de carro, sacolejando e observando as belezas naturais. Entretanto, se está pensando se vale a pena ou não visitar esse lugar, a reposta é em alto e bom-tom: Sim, com toda certeza.

    Imagina, você está viajando com o propósito de conhecer novidades, de se divertir, aventurar-se, afinal a viagem é uma ventura. Então, vai perder a oportunidade de ir para as regiões mais selvagens da Chapada dos Veadeiros?

    Sendo assim, já sabe que o melhor lugar para se hospedar é em Cavalcante. Base que vai te proporcionar ganho de tempo para visitar a Santa Bárbara e o Complexo do Prata. Sem dizer que o Complexo do Canjica também está nesta região, fica uns quilômetros após o Complexo do Prata.

    Veja mapa abaixo. Ele te dá a indicação da Cachoeira Santa Bárbara e do Complexo do Prata.

    Trilha do Complexo do Prata

    É uma trilha fácil, com pouco desníveis, mas na qual se anda um pouco mais que as outras. Sendo assim, não esqueça dos itens básicos: calçado adequado, não vá de chinelo, boné, o sol dá uma castigada, água, lanche e aquela mochila básica para deixar tudo organizado e as mãos livres, o que é importante e seguro. Afinal, apesar de ser uma trilha fácil, existem passagens por pedras, outras por troncos, passagem por rios e algumas subidas e descidas para acessar a cachoeira. Porém, nada que uma puxada de ar bem funda e vontade não supere.

    A trilha ao todo tem 14 km ida e volta. É uma boa caminhada né?

    Início da Trilha

    A poucos metros da entrada você se depara com um pouco de águas verdes lindíssimas e de uma serenidade búdica. Esse é o Poço de Buda, um lugar de beleza contemplativa, e merece uma pausa, na ida ou na volta, para entrar na energia do local ou para agradecer a energia recebida.

    O Cerrado é lindo e, acreditamos, pouco conhecido dos brasileiros. Entretanto, é lindo e com uma biodiversidade que impressiona, inclusive com plantas com grande interesse em pesquisas. Porém, se tem um planta que elegemos como representativa deste bioma, Cerrado da Chapada dos Veadeiros, é o popularmente e carinhosamente Chuveirinho.

    De aparência inconfundível, o “Chuveirinho” (Paepalanthus chiquitensis Herzog) é uma espécie do grupo das Sempre-Vivas. Elas se tornam mais impressionantes quando lançam suas haste, que podem chegar até 2 metros de altura, onde no ápice deste eixo floresce uma inflorescência que se destaca na paisagem com uma explosão de flores brancas, parecendo estrelas cadentes. Sério, é um apelo artístico visual encantador. A Taty simplesmente se apaixonou!

    Pratinha

    Essa cachoeira está a apenas 600 metros da entrada e já causa um primeiro impacto. É uma amostra do que vem pela frente. Você até pensa: Minha Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que coisa mais linda! Mas calma, é só o começo e sugerimos passar direto por ela e ir até o final primeiro.

    A cachoeira tem uma sequência de lindas quedas e pocinhos para banho. Ideal para quem não sabe nadar. Apenas cuidado com a correnteza que pode estar formada, dependendo do regime de chuvas. Fora isso, é só alegria.

    Vale de Marte

    Você viu o Vale da Lua que apresentamos aqui? Se não viu dá uma olhada aqui – Vale da Lua. Um lugar mágico, outro mundo. Entretanto, esse aqui é outro Universo também.

    Olha, realmente, a Chapada dos Veadeiros concentra várias realidades e universos. Leve a sério o que estamos falando.

    O Vale de Marte é composto por uma malha de pequenos túneizinhos furados, ligados entre si, por onde a água vai escoando, todos rasos, nos quais é possível mergulhar e ir passando de um ao outro. É uma brincadeira segura, pode acreditar. Basta tomar fôlego, olhar por onde irá passar e ser feliz em outro universo.

    Ó, não se preocupe é fácil, pois a visibilidade embaixo da água é total. Mas claro, se estiver de óculos de mergulho será melhor ainda.

    Esse atrativo fica bem próximo à Pratinha e muitos passam batido por ele. Quando falamos passam, é literalmente, por ser um local que é necessário passar por cima para ir até as outras cachoeiras. Entretanto, essa formação de milhares de anos, merecem muito mais do que apenas serem atravessadas.

    Três Marias

    Após o Vale de Marte, aproximadamente 1 km à frente, mais um ponto de parada. Parada obrigatória, a Cachoeira Três Marias. Uma lindeza.

    Recebe esse nome devido à sequência de três quedas que deságuam em um profundo poço de cores exuberantes, e um banho delicioso, para quem sabe nadar. Entretanto, se você não sabe nadar não se preocupe, neste ponto há outras 2 cachoeiras maravilhosas, a Cachoeira Esmeralda e a Cachoeira da Cortina, as quais consideramos mais lindas, sendo a Esmeralda ideal para banhos.

    Cachoeira Esmeralda

    Observado essa cachoeira você concordará com seu nome.

    Essa cachoeira proporciona banhos espetaculares, pelo menos elegemos ela a melhor até agora se refrescar, ficar a sua beira e curtir a beleza estonteante da cor de suas águas.

    Cachoeira da Cortina

    É uma cachoeira com um volume de água bem considerável que proporciona um espetáculo visual impressionante. Suas quedas de águas se juntam e formam uma queda única que remete a uma cortina. É fantástico.

    Não entramos nessa cachoeira, apenas ficamos contemplando a força das águas, o barulho da queda de água e o caleidoscópio de cores que se forma com as águas escorrendo entre as pedras, o sol gerando matizes diferentes de colorida, as espumas esparsas que se dissolviam na correnteza.

    Piscina de Borda Infinita: Imperdível, peça a seu guia

    Esse é um dos pontos que nem todos os guias levam. Porém, é imperdível!

    Ela é a parte alta da Cachoeira da Passagem e seu poço transparente e límpido oferece um lugar perfeito para um relaxamento profundo, uma reflexão admirando a vegetação e o horizonte e umas fotos sensacionais. Afinal, todo registro vale a pena.

    Viajante, acredite em nós. Esse é um dos pontos mais belos do conjunto. Imagina, uma piscina de borda infinita natural, em meio a uma paisagem exuberante do cerrado, quase na divisa de Tocantins. É até poético.

    O cenário é ainda composto pelo morro do Chapéu e os belíssimos buritis.

    Ah, detalhe! Ficamos uns 45 minutos neste local e não apareceu nenhum turista. Vimos um casal na cachoeira do Passador, mas eles não nos viam. Hahahaha. Um lugar exclusivo e parece que secreto. Mas agora que você sabe fará questão de ir né? É isso mesmo, para esse propósito que serve as dicas.

    Cachoeira Rei do Prata e Rainha do Prata

    Essas duas cachoeiras ficam em outra propriedade. Sim, o Complexo do Prata tem seus atrativos distribuídos em duas propriedades, com proprietários diferentes e preços diferentes também. Mas não se preocupe, os proprietários fizeram um acordo e a passagem entre uma e outra é tranquila.

    Bom, em um único dia é impossível visitar as 7 cachoeiras de forma gostosa e divertida. É necessário dormir no local, pois essas duas cachoeiras ficam mais distantes e a trilha fica bem mais difícil, se tornando hard para a Rainha do Prata.

    Devido a isso, deixamos para nossa próxima visita ao Complexo do Prata visitar essas duas cachoeiras e as outras que compõe o local como: Cachoeira Escondida (imagine o motivo do nome), Cachoeira Preto Velho e Mirante do Vale. Pois é, é muita beleza para ser admirada.

    Taxa de Visitação

    Como dissemos, os atrativos estão distribuídos entre duas propriedades. Sendo assim, há duas portarias para acessar os atrativos com valores diferentes.

    Para ir à Cachoeira Pratinha, Três Marias, Cachoeira da Cortina, Esmeralda, Piscina Borda Infinita, Cachoeira da Passagem, Vale de Marte e Poço de Buda o valor por pessoa é de R$ 50,00.

    Para acessar o Rei do Prata, a Rainha do Prata, a Cachoeira Preto Velho e o Mirante é cobrado um valor de mais R$ 40,00 que você paga na segunda portaria.

    Lembrando que: a presença de um guia credenciado é obrigatório e o valor não está incluso no preço das entradas. Sendo assim, já vá com seu guia contratado.

    Se quiser uma dica de guia, clica aqui — ela se Chama Nilcia.

    Dicas Valiosas

    Leve dinheiro, apesar de haver a possibilidade fazer Pix na primeira portaria, nem sempre funciona.

    Não há onde comer no Complexo do Prata, então, já sabe, leve seus lanches.

    Contrate e combine tudo com o guia antecipadamente, para não ter frustrações.

    Não há posto na estrada de acesso até o Complexo do Prata, não vá ficar na estrada por pane seca.

    Gratidão por nos visitar.

    Como Pode Melhorar?

  • Cachoeira Santa Bárbara: A Maravilha da Chapada dos Veadeiros

    Olá, Viajante das Estrelas, vamos visitar um tesouro que a pouco tempo foi exposto para a público, a Maravilhosa Cachoeira Santa Bárbara.

    Olha, entre as muitas maravilhas que a Chapada dos Veadeiros tem, a Cachoeira Santa Bárbara se destaca como uma das joias que é imperdoável você não conhecer. Nós ficamos simplesmente extasiados por ela. E por isso, vamos te dar todas as dicas para tirar o melhor proveito.

    Vem com a gente!

    O Encanto da Cachoeira Santa Bárbara

    O que chama mais a atenção dessa cachoeira é a sua água, mais especificamente a tonalidade da água, um azul-turquesa hipnotizante, uma cor inigualável que dá um ar de Caribe ao lugar. Acredite.

    Tem mais, a transparência das águas chega a ser desrespeitoso. Hahahaha. Então, veja, não estamos falando de uma cachoeira enorme, sua tem apenas 30 metros, mas a beleza do poço onde essas águas deságuas é estonteante. É um daqueles lugares que o mundo para por alguns momentos.

    Caprichos da Cachoeira Santa Bárbara

    A cachoeira é algo deslumbrante, como você pode constatar pelas fotos. Entretanto, como se não bastasse, caprichosa como ela é, nos dá uma amostra do que iremos ver no final da trilha principal e início do caminho certo que levará a ela. É como se fosse uma mini Santa Barbara. Tanto que achamos que já tínhamos chegado e a guia nos avisou que ainda não.

    Pensamos: gente, como não! Só com o aperitivo já estaríamos felizes e contemplados com tanta beleza. Mas, a medida que fomos caminhando e ao se descortinar a nossa frente aquele brilho, daquelas águas incríveis, foi um choque.

    Por isso, vamos novamente falar: não deixem de conhecer Santa Bárbara o quanto antes.

    Localização da Cachoeira Santa Bárbara

    A Cachoeira Santa Bárbara está localizada em Cavalcante, fica a 25 km da cidade. Entretanto, está a 120 km de Alto Paraíso. Desta forma, aconselhamos a você ficar em Cavalcante para aproveitar plenamente esse paraíso.

    Veja no mapa abaixo se não é melhor ficar hospedado em Cavalcante.

    Ainda em tempo, os 30 km da cidade de Cavalcante até o povoado Kalunga Engenho II, onde fica a cachoeira, é de estrada de terra, mas em boas condições. Portanto, qualquer carro consegue chegar até ela.

    Ao chegar no povoado você poderá pegar um pau de arara, ao custo de R$10,00 por pessoa, que te leva até o início da trilha da cachoeira. Serão 4km de sacolejo e solavancos, gerando umas boas risadas e alguns parafusos soltos. Hahahaha

    Então, viajante, se aceitar um conselho, segue esse: pegue o pau de arara, senão terá que andar um bocado. Além do mais, do início da trilha até a cachoeira são mais 1500 metros de trilha tranquila.

    Como Visitar a Cachoeira Santa Bárbara

    Estando em um Quilombo é necessário pagar uma taxa de visitação, a qual varia se você vai querer visitar apenas a Santa Barbara ou as outras cachoeiras que estão no povoado.

    Outro conselho: procure visitar duas cachoeiras. Será um visita tranquila, você desfrutará confortavelmente e calmamente cada uma das cachoeiras. Achamos que 3 cachoeiras fica muito corrido e cansativo. Como gostamos de explorar bem o local, curtir bastante e fazer uns bons registros, optamos por isso. E podemos dizer, que o passeio foi ideal.

    De qualquer forma, você terá a sua disposição para visitar a Cachoeira Santa Bárbara, a Capivara e a Candaru.

    Para saber os valores dos combos visite o site oficial do local, Quilombo Kalunga: https://quilombokalunga.ecobooking.com.br/

    Neste site você encontrará os valores e poderá adquirir seu ingresso para visitar as cachoeiras do local. Entretanto, como falamos lá no início, é obrigatório um guia kalunga para a visitação e o valor do guia não está incluído no ingresso. Os guias cobram R$ 250,00 para guiar. Pois é, trabalho é trabalho.

    Podemos indicar uma guia maravilhosa, não apenas para o Complexo do Kalunga, mas para os outros complexos da região. Os valores você combina com ela.

    Dicas: quer passar de ano? Então cola na gente

    Chegue cedo. Há um limite de visitantes por dia para a cachoeira Santa Bárbara, que são 300 pessoas. Atingido o limite o acesso é vedado.

    Compre seu ingresso e contrate o seu guia com antecedência, os ingressos para a Santa Barbara são bem concorridos e com o tempo está ficando cada vez mais.

    Se hospede em Cavalcante. A cidade é uma delícia, cheia de pousadas charmosas e é a porta de entrada para a cachoeira Santa Barbara, para o Complexo do Prata e Cangica. Outros lugares imperdíveis. Além do mais, você economizará 120 km de viagem só para chegar no local.

    Alugue um carro, pois as distâncias são longas e o carro te dá uma liberdade que combina muito com a Chapada dos Veadeiros. Ademais, as estradas são boas e com um carro econômico, como foi o nosso caso, chegamos em todos os cantos sem nenhuma dificuldade.

    Onde Comer no Povoado Kalunga

    Você tem a opção de levar seus lanches e bebidas. Nós sempre fazemos isso. Preferimos não encher muito a barriga no almoço, estamos na lida – hahahaha – mas também não gostamos de ficar sem comer. Então levamos nossos lanches, nossas frutas, nossa água e deixamos a fartura para o jantar, onde podemos conhecer os lugares mais inusitados e recomendados de Cavalcante.

    Entretanto, antes de iniciar o passeio você pode deixar encomendado seu almoço. Desta forma, quando voltar da Santa Barbara, antes de prosseguir para outro lugar, você almoça no Quilombo.

    Há também uns lanchinhos para comprar no Quilombo. Não se preocupe, fome não irá passar, se tiver dinheiro, digamos de passagem.

    Estacionamento

    Ao entrar no Quilombo do Kalunga há estacionamento para os carros, Grátis. Ufa, um bom benefício.

    Conclusão: Uma Experiência Inesquecível

    Visitar a Cachoeira Santa Bárbara na Chapada dos Veadeiros é muito mais do que um simples passeio. É uma imersão em uma beleza intocada da natureza, ainda. Dizemos ainda porque faz pouco tempo que foi descoberta e aberta ao público. Desta forma, é uma oportunidade única, de ir a um local natural sem intervenção nenhuma humana, com acesso restrito e ainda selvagem.

    Você vai recarregar as energias e ter uma experiência que ficará gravada na memória para sempre.

    Compartilhe nosso blog e faça parte da tribo dos Viajantes Estrelares que presam pela preservação dos tesouros naturais. Vá conhecer a Cachoeira Santa Bárbara na Chapada dos Veadeiros e deixe-se encantar pela grandiosidade da natureza.

    Gratidão por nos visitar.

    Como Pode Melhorar?